sábado, 24 de dezembro de 2011
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
Aos 24 anos
Estou em uma época bem Jane Austen...Acho que assisti todos os filmes possíveis, adaptações de seus livros... que não li todos... li apenas Orgulho e Preconceito, A Abadia de Northanger e Razão e Sensibilidade...
Esse ano acho que foi o ano que mais li... o que me faz pensar que não leio muito... mas adoraria ler mais...
Acho que o meu ideal de pessoa... é uma pessoa culta.
Gostaria de ter nascido em uma época que a educação era presada... e que mesmo não gostando você era forçado a se educar em todas as ciências, em uma época que você tinha que saber discutir facilmente sobre qualquer assunto, pois você haveria de ter conhecimento pelos seus estudo e leitura. Tocar pelo menos um instrumento, ter uma boa escrita, admirar a arte e falar línguas... eu queria ser assim, porém... eu mesma me detenho... preguiça e comodidade andam lado a lado comigo.
Sempre quero fazer vários cursos, mas minha meta para 2012 é meu inglês e fazer curso de Corel e Illustrator... Já que fiz ilustração e design... vamos aprimorar né... porém minha vontade de fazer letras ultimamente tem latejado... cupa de Austen.
Tanta coisa que gostaria de fazer... penso que terei que trabalhar mais se quiser fazer esses cursos... em fim... que venha 2012 com novos conhecimentos.
Essa é a imagem que me define ultimamente... finalmente aos 24 anos aprendi a tomar chá e a ler um bom livro:
Esse ano acho que foi o ano que mais li... o que me faz pensar que não leio muito... mas adoraria ler mais...
Acho que o meu ideal de pessoa... é uma pessoa culta.
Gostaria de ter nascido em uma época que a educação era presada... e que mesmo não gostando você era forçado a se educar em todas as ciências, em uma época que você tinha que saber discutir facilmente sobre qualquer assunto, pois você haveria de ter conhecimento pelos seus estudo e leitura. Tocar pelo menos um instrumento, ter uma boa escrita, admirar a arte e falar línguas... eu queria ser assim, porém... eu mesma me detenho... preguiça e comodidade andam lado a lado comigo.
Sempre quero fazer vários cursos, mas minha meta para 2012 é meu inglês e fazer curso de Corel e Illustrator... Já que fiz ilustração e design... vamos aprimorar né... porém minha vontade de fazer letras ultimamente tem latejado... cupa de Austen.
Tanta coisa que gostaria de fazer... penso que terei que trabalhar mais se quiser fazer esses cursos... em fim... que venha 2012 com novos conhecimentos.
Essa é a imagem que me define ultimamente... finalmente aos 24 anos aprendi a tomar chá e a ler um bom livro:
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
Ilustração
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
O amor entre Clara e Francisco de Assis
Por Leonardo Boff
Francisco (+1226) e Clara (+1253), ambos de Assis, são figuras das mais queridas da cristandade, das quais nos podemos realmente orgulhar. Os dois uniam três grandes paixões: pelo Cristo pobre e crucificado, pelos pobres, especialmente os hansenianos e um pelo outro. O amor por Cristo e pelos pobres não diminuía em nada o amor profundo que os unia, mostrando que entre pessoas que se consagram a Deus e ao serviço dos outros pode existir verdadeiro amor e relações de grande ternura. Há entre Francisco e Clara algo misterioso que conjuga Eros e Ágape, fascinação e transfiguração. Os relatos conservados da época falam dos encontros freqüentes entre eles. No entanto, “regulavam tais encontros de modo que aquela divina atração mútua pudesse passar despercebida aos olhos das pessoas, evitando boatos púbicos”.
Logicamente, numa pequeníssima cidade como Assis, todos sabiam tudo de todos. Assim também do amor entre Clara e Francisco. Uma legenda antiga refere-se a este diz-que-diz-que com terníssima candura:”Certa feita, Francisco havia ouvido alusões inconvenientes. Foi a Clara e disse-lhe: Comprendeste, irmã, o que o povo diz de nós? Clara não respondeu. Sentiu que seu coração começava a parar e que, se dissesse uma palavra mais, iria chorar. É tempo de separar-nos, disse Francisco. Então, tu vais à frente e, antes de vir a noite, terás chegado ao convento. Eu irei sozinho e te acompanharei e longe, conforme o Senhor me conduzir. Clara ajoelhou-se no meio do caminho. Pouco depois, recuperou-se, levantou-se e continuou a caminhar, sem olhar para trás. O caminho passava por um bosque. De repente, ela se sentiu sem forças, sem consolo e sem esperança, sem uma palavra de despedida antes de separar-se de Francisco. Aguardou um pouco. Pai, disse, quando nos veremos de novo? Quando o verão voltar, quando as rosas florescerem, respondeu Francisco. E então, naquele momento, algo maravilhoso aconteceu. Parecia que por sobre os campos cobertos de neve, tivesse chegado o verão e irrompessem milhares e milhares de flores. Depois de uma perplexidade inicial, Clara se apressou, colheu um ramalhete de flores e o entregou nas mãos de Francisco”. E a legenda termina dizendo:”Desde aquele momento em diante, Francisco e Clara nunca mais se separaram”.
Estamos diante da linguagem simbólica das lendas. Mas são elas que guardam o significado dos fatos primordiais do coração e do amor. “Francisco e Clara nunca mais se separaram”, quer dizer, souberam articular seu mútuo o amor com o amor a Cristo, aos pobres de tal forma que era um só e grande amor. Efetivamente jamais saíram um do coração do outro. Uma testemunha da canonização de Clara diz com grazie que Francisco para ela “parecia-lhe ouro de tal forma claro e lúcido que ela se via também toda clara e lúcida como se fosse num espelho”. Dá para expressar melhor a fusão de amor entre duas pessoas de excepcional grandeza de alma?
Em suas buscas e dúvidas ambos se consultavam e buscavam na oração um caminho. Um relato biográfico da época conta: “Certa feita, cansado, Francisco chega a uma fonte de águas cristalinas. Põe-se a olhar, por longos instantes, para estas águas claras. Depois, tornou a si e disse alegremente a seu amigo íntimo, Frei Leão: Frei Leão, ovelhinha de Deus, que pensas que vi nas águas claras da fonte? A lua, que se espelha lá dentro, respondeu Frei Leão. Não, irmão, não via lua, mas sim, o rosto claro de nossa irmã Clara, cheio de santa alegria, de sorte que todas as minhas tristezas desapareceram”.
Agora em 2011 se celebram os 800 anos da fundação por Clara da Segunda Ordem, a das Clarissas. O relato histórico não poderia ser mais carregado de densidade amorosa. Francisco combinara com Clara que na noite do domingo de Ramos, belamente adornada, fugisse de casa e viesse encontrá-lo na capelinha que havia construído, a Porciúncula. Efetivamente ela fugiu. Chegou à igrejinha e lá estavam Francisco e seus companheiros com tochas acessas. Alegres a aplaudiram e a receberam com extremo carinho. Francisco cortou-lhe os belos cabelos louros. Era o símbolo de sua entrada no novo caminho religioso. Agora eram dois num só e mesmo caminho e até hoje “nunca mais se separaram”.
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